Um blog para quem não tem muito mais o que fazer da vida, fora opinar.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Sometimes you can't make it on your own...

The top five things I like to talk about...

Sim, acabei de escolhar essa música nova do U2 como uma das minhas favoritas, pelo menos nesse fim de ano. Ela resume boa parte das coisas em que tenho pensado nos últimos tempos, faz menção a algumas mesmas mancadas que tenho cometido. E, mais do que tudo, ela faz eu me arrepender de várias atitudes e idéias minhas e faz com que eu conclua que 2005 vai ser um ano de reflexões, bem mais sérias e profundas do que as que fiz neste ano. Aqui vão algumas delas:

Top Five Things I Should Think About and Work On in 2005

1 - Parar de ter medo de tomar decisões sobre assuntos sérios e relevantes, como o que fazer da minha profissional e sentimental, principalmente;

2 - Começar a cumprir as promessas que faço comigo mesmo, os compromissos que assumi com a minha consciência e que deixei de cumprir por imaturidade, medo e, às vezes, por simples comodismo;

3 - Tentar amadurecer um pouco mais rápido e compensar alguns anos de atraso que existem entre o meu relógio biológico e o emocional e que dificultam minha vida em sociedade por muitas vezes;

4 - Deixar de ficar querendo o que não tenho e passar a não querer mais quando está ao meu alcance, como fiz diversas vezes em situações semelhantes ao longo do ano;

5 - Pensar um pouco mais na realidade e deixar de sonhar tanto, apenas um pouquinho, só para não deixar de lado meus sonhos que são metas, ou minhas metas que são sonhos, enfim...

Bom, caí um pouco no lugar de fazer uma espécie de lista de resoluções de Ano-Novo, coisa que quase nunca fiz. Mas acontece que essa lista eu vou levar a sério e ao pé da letra, porque chega um hora que não dá mais, não mesmo, tchê...

Na vitrola, "All This Useless Beauty", do Elvis Costello, uma das vozes mais fantásticas do rock, e uma das mais belas e tristes baladas que já ouvi. Outra que recomendo pros amigos, além da já citada música do U2.

Fica, então, meu abraço de Natal e meu desejo de um Feliz Ano-Novo pra todos os amigos que passam por aqui. Obrigado pela presença de todos, e aproveitem os feriados que se aproximam. Abração, falou!

domingo, dezembro 19, 2004

But I try, I try...

The top five things I like to talk about...

Estou ouvindo "Modern Love", do David Bowie, e fiquei pensando no verso que dá nome ao post. Será que eu tento mesmo certas coisas? Será que realmente faço aquela dose de esforço necessária para que as coisas dêem certo? Ando pensando muito nisso nos últimos dias. Na real, tenho atravessado um certa crise nos últimos tempos, que é um pouco de dúvida existencial, crise de formando, incredulidade quanto à vida, enfim, um monte de tralha que fica na cabeça a gente só pra incomodar. E quase nada que eu tenho feito tira minha cabeça dessas dúvidas e elocubrações um tanto quanto nocivas. Algo que certamente me faria bem seria jogar um futebol (e, é claro, driblar o MOX, hehe), ou quem sabe tocar com uns amigos.

Por algum motivo em especial não estou com aquela sensação comum de fim de ano, parece que o ano não vai terminar, que estou numa semana perpétua, sem fim, e que minha sensação será a mesma sempre. Tipo "Feitiço do Tempo", com o Bill Murray, só que o cara tem noção de que ele sempre vai acordar no mesmo dia. No meu caso, é apenas uma sensação estranha, dando a entender que as coisas talvez não mudem... What the fuck, é domingo de noite, eu não devia estar refletindo sobre esse tipo de coisa, tenho que pensar em alguma top five list, rápido, antes que volte a me angustiar com esses pensamentos... Já sei!

Top Five Songs That Make Me Oblivious to Everyone and Everything

1 - "If You Want Blood (You Got It), AC/DC: bom, essa é a típica música pra ficar batendo cabeça e mandar tudo pro espaço. Tem uma cena muito boa no "Empire Records" em que o personagem do Anthony LaPaglia vai tentar tirar a cabeça do stress da loja tocando bateria ao som dessa música, e eu acho que entendo pq - it's only rock and roll, but I like it... Enfim, boa música pra tirar a cabeça de besteiras.

2 - "Sheena Is A Punk Rocker", Ramones: outra música curta, de batida rápida e animada, pra não pensar, só ouvir e esquecer de todo o resto. Foi a primeira música que me fez gostar de Ramones, porque antes eu tinha um certo preconceito quanto à banda (também tenho de agradecer a minha priminha Roxy por ter sido uma influência definitiva para que gostasse da banda). Aliás, o "Rocket to Russia" é um baita disco pra ficar ouvindo e esquecer o mundo lá fora, coisa que já não acho do "Road to Ruin", que é um pouco mais reflexivo, até porque tem "Questioningly", uma baita balada.

3 - "Only Wanna Be With You", Hootie and the Blowfish: tá, eu sei que não tem absolutamente nada a ver com as outras músicas e tal, mas eu a ouço e fico leve, sem pensar em nada, só balançando a cabeça junto com a batida. Uma musiquinha boba, mas bem legal, boa de ouvir.

4 - "Walking on Sunshine", Katrina and the Waves: essa eu peguei do "High Fidelity", sei lá, fico imaginando um bando de gente trabalhando numa loja de cds ao som dessa música, todos animados, dançando (tipo o Jack Black) e falando besteiras, sei lá, gosto dessa música.

5 - "Keep Fishing", Weezer: estou ouvindo essa agora, e não estou pensando em absolutamente nada de preocupante, angustiante ou qualquer coisa do gênero. Simplesmente perfeita pra ficar numa boa. Tipo, o clip tem os Muppets, precisa de algo mais leve e relaxante? Acho que não. Ah, prefiro a versão do single, muito melhor que a versão que está no "Maladroit". E falando em Weezer, pra quem não conhece, acho que o álbum verde homônimo é uma baita pedida, principalmente "Don't Let Go", que abre o disco.

Ah, lembrei de uma outra música que podia estar naquela minha lista de músicas para chorar: "Sparks", do Coldplay, das mais tristes e entristecedoras que já ouvi. Já chorei muito ouvindo essa música... Ah, melhor parar de pensar nela que daí já começo a pensar em assuntos chorosos, em dúvidas existenciais... Bom, fiquem com essa última lista, pois ela realmente reflete o meu atual estado de espírito, abraço a todos.


segunda-feira, dezembro 13, 2004

Um post longo pra compensar a ausência

The top five things I like to talk about...

Read the book, seen the movie, and been to the play.

Finalmente, vou falar da peça “A Vida é Cheia de Som e Fúria”, à qual assisti devidamente acompanhado de meus amigos MOX e Roxy, no domingo passado, no Theatro São Pedro.

Para os que me conhecem, sabem que eu sou louco pela história, pela bagunça emocional do Rob Fleming, pela sua imaturidade e ansiedade, pela sua mania de fazer listas e, principalmente, pela mania que temos de fantasiar a vida e esquecer de vivê-la, nos atendo às expectativas geradas pela nossa imaginação. Enfim, um dos meus assuntos ou dilemas favoritos.

Pois é, fui, afinal, assistir à peça e não me decepcionei. Pelo contrário, adorei a peça, que em nenhum momento pretende ser plenamente fiel ao livro, mais se inspirando na história e retirando ou adicionando algum conflito aqui, algum personagem acolá. Assim como o filme, o foco da história de vez em quando muda um pouco, fazendo com que, ao fim e ao cabo, tenhamos três visões levemente diferentes da mesma história (falando nisso, ocorreu-me agora o filme “Rashomon”, do Kurosawa, que é um exemplo fantástico de como uma história pode ser distorcida por diferentes narradores, um filme que vale muito a pena ver, recomendo!).

Bom, tentando resumir minhas impressões a respeito da peço, vou fazer uma lista com os principais motivos pelos quais gostei da peça:

Top Five Reasons Why I Liked the Play

1 – O Guilherme Webber, depois de um terrível vilão de novela da Globo (o Tony, de “Sabor do Pecado”), cresceu enormemente no meu conceito e é a estrela da peça por excelência, numa interpretação memorável: dramática, cômica, intensa, expressiva, enfim, o cara mostrou ser um baita ator com essa peça, em que ele segura a atenção e o carisma do público por quase 3 horas sem parar. Como disse a minha amiga, Roxy, ainda que com um estilo diferente, ele não ficou devendo em nada para o John Cusack. Ah, e uma curiosidade estranha quanto ao Guilherme Webber: ele ficou me lembrando muito o Chris Martin, vocalista do Coldplay, durante a peça... Weird...

2 – A montagem da peça é muito animal, todo o cenário é perfeito, com a tela de projeção transparente, o palco que muda toda hora, fantástico, dá uma impressão de filme sem tirar a magia do teatro, adorei.

3 – Juntando os últimos dois motivos, a direção está perfeita, fazendo com que tudo na peça se encaixe em perfeita harmonia, sendo que até as mudanças feitas quanto à história original (que não foram poucas, como disse antes) ficam bem na peça.

4 – A “trilha sonora” da peça, com algumas músicas a mais quanto ao filme, e umas a menos quanto ao livro (que, aliás, deveria vir com vários cds junto, com todas as músicas citadas ou recomendadas por Rob Fleming, o que vocês acham?). Gostei particularmente de um do Neil Young que o Rob toca em homenagem a uma de suas ex (the one with the breasts, I think...), mas não lembro do nome.

5 – E, last but not least, o personagem do Dick, que tem um desfecho que difere totalmente do livro e do filme, mas que acho exprime perfeitamente o que é cabeça dele, do Rob e do Barry (não vou contar maiores detalhes para quem não viu o filme, pelo menos). Conversei sobre isso com a Roxy e acho que o desfecho dele ajuda no próprio amadurecimento do Rob, na peça. Não, não adianta, não vou contar o que acontece com ele no filme, muito menos na peça. Quem já tiver visto o filme e quiser saber da peça, perguntem que eu mando um e-mail.

Em suma, adorei a peça, foi plenamente perfeita, não me decepcionei nem um pouco. Lamento que muitas pessoas não a tenham visto, mas fico feliz por ter assistido à peça na companhia de dois amigos meus, que sabem o que um pouco de música pode fazer na vida de alguém. Roxy e MOX, valeu pela companhia.

Desculpe, mas eu vou chorar...

Essa semana a chapa dos meus amigos que disputava a eleição do Centro Acadêmico lá da Faculdade de Direito perdeu, e estávamos quase todos reunidos na casa de um deles. Depois da notícia de que a outra chapa havia ganhado muitas pessoas ficaram emocionadas e tristes, pessoas que trabalharam muito nessas últimas semanas e durante toda essa última gestão do CAAR. Até mesmo quem não era da Faculdade pintou durante a campanha pra ajudar o pessoal, especialmente o Maurício, o “Mongolão de Macondo”, que deu uma baita ajuda para o pessoal. Mas não deu, infelizmente, e eu fiquei bastante chateado com isso, principalmente na hora, em que estavam todos lá, meio cabisbaixos. Mas logo veio um clima não de descontração, mas de confraternização, em que cada um se deu uma flor de papel explicando os motivos por que tal pessoa merecia ganhá-la, enaltecendo as qualidades da mesma e lembrando do esforço despendido por cada uma delas para a chapa e para a campanha.
Depois, em casa, já com a cabeça mais leve e tranqüila, comecei a pensar em por que não me emocionei como os outros a ponto de chorar por causa da derrota. Seria eu um insensível, já pressentira que a outra chapa venceria, por acaso? Não, talvez eu simplesmente não tenha doado tanto sangue e suor como os outros para, em decorrência disso, verter as merecidas lágrimas após o resultado. E é em homenagem às lágrimas de meus amigos, lágrimas de alguns que foram até heróicas, que faço a seguinte lista:

Top Five Songs That Make Me Cry

1 – “Astral Weeks”, Van Morrison: havia recém saído de um relacionamento caótico e essa música me serviu de alento, um breve canto de esperança quanto ao coração, que àquela época estava bem machucado. Aqui são mais lágrimas de dor, permeadas por um pouco de esperança, mesmo.

2 – “Smoke Gets In Your Eyes”, Sarah Vaughan: sim, eu sei que a versão dos Platters é mais conhecida, só que essa versão da Sarah Vaughan me emocionou a um ponto que eu não imaginava possível, tamanha a beleza da interpretação, da voz dela, de como ela parece sofrer, quando ela mesma não consegue esconder as lágrimas. Aqui, as lágrimas são de pura emoção ante a beleza da música.

3 – “Acrilic on Canvas”, Legião Urbana: música triste ao extremo, em que o narrador chega fantasiar a dor sentida para ter algo mais para sentir. Sem muito mais o que dizer, pois o próprio clima e a letra da música explicam tudo. Lágrimas de perda e de dor nesta música.

4 – “Wise Up”, Aimee Mann: música da trilha sonora de “Magnólia” (filme memorável, entre os melhores que já vi), tão simples quanto triste. Para os que já viram o filme, é aquela que todos os personagens cantam (para os que não viram, não estraguei o filme ainda, garanto! Peguem na locadora neste exato instante, vale muito a pena!). Aqui, lágrimas de redenção, segundo minha interpretação do filme, é claro.

5 – “My Melancholy Blues”, Queen: minha música preferida de dor-de-cotovelo, aquela que sempre ouço depois de quebrar e que, por mais triste que me deixe num primeiro momento, consegue me deixar tão bem como nunca, pronto pra outra. Tenho disso com músicas tristes, elas parecem me ajudar na pior hora, fortalecendo o meu coração para baques maiores e mais dolorosos. Bom, independentemente do tamanho e da dor da queda, sempre terei essa música para me consolar e me servir de apoio. Lágrimas de abandono e da mais pura dor-de-cotovelo...

Portanto, amigos, já que não chorei esta semana por vocês quanto à eleição (repito, não foi por insensibilidade), quero que saibam que durante a semana ouvirei a todas essas músicas no repeat pensando em vocês todos e chorando com elas não pelos motivos que outrora fazia, mas pela dor que vocês sentiram: agora, todas essas músicas serão para verter lágrimas de compaixão, lágrimas de amizade. Abração a todos...

quinta-feira, dezembro 02, 2004

For particularly large chunks of an average day I am a moron...

The top five things I like to talk about...

Eu sou uma anta, na boa. Tentei instalar o sistema HaloScan de comentários ao blog e consegui, mas em contrapartida perdi todos os outros comentários feitos. Estava tão legal ler comentários xingando minha seleção de músicas e tal, that sucks. Bom, mas essa pequena bobagem feita por mim fez que eu pensasse numa lista de besteiras ou bobagens homéricas de minha autoria.

Depois de muita reflexão e pesquisa dos cantos mais recônditos da memória, surgiu-me na cabeça a seguinte lista:

Top Five Stupid Things I Did in My Life

1 - Ter errado a inscrição no vestibular, coisa que não tenho de explicar melhor porque muitos já devem saber da história e ela é por demais vergonhosa para ficar lembrando dos detalhes;

2 - Não ter ido ao GreNal do 5 X 2, de 1997, na melhor fase do Inter que eu testemunhei, e ainda por cima ver o Grêmio tomando uma surra histórica, com direito a atuação de luxo do Fabiano, sério, foi pura burrice da minha parte;

3 - Ter tentado ir a Torres, errar o caminho umas 23 vezes e ter parado perto de Vacaria, outra história por demais humilhante e ridícula para dar maiores detalhes a respeito;

4 - Não ter ido ao show do Red Hot Chili Peppers em Porto Alegre, que sempre foi das minhas bandas preferidas, tratando-se mais uma vez de uma simples manifestação de burrice, apenas isso; e

5 - Bom, talvez tenha sido fazer uma lista das piores besteiras minhas e torná-la pública só para os meus amigos caírem em cima de mim e rirem da minha cara...

Ah, o título do post é uma frase do fantástico livro "Fever Pitch", do Nick Hornby, que mais do que um livro sobre futebol, é um relato do que é ser realmente fã de uma música, de um filme, de um livro, de uma pessoa ou de um time. Leitura recomendada a todos.

Vou ficando por aqui que não nos meus melhores dias, hoje. Nesse sentido, a trilha sonora não só do post, mas dia inteiro, foi Los Hermanos, "Ventura", dos melhores discos do ano, sem dúvida. Abração aos amigos, falou...

quarta-feira, dezembro 01, 2004

Haloscan commenting and trackback have been added to this blog.

Talvez eu tenha de fazer uma pequena correção...

Este aqui vai ser um post curto, até porque daqui a pouco tenho de sair.

Na última top five list que eu fiz, esqueci de incluir uma ótima música que ouvi no rádio e me fez comprar o cd da banda quase no ato. Estou falando de "Vertigo", do U2, uma música muito animal, que na minha opinião não chega a ser punk, lembrando uma música do Jet que eu ouvi ontem no rádio (aliás, MOX, já falaste sobre essa banda também, não é mesmo?), enfim, rock n' roll puro, dos bons, em que não só o The Edge estraçalha, como todos os outros da banda. É o tipo de música que não imaginava o U2 fazendo ainda, o que tornou-se para mim uma grata surpresa, das melhores do ano, sem dúvida.

A minha dúvida agora é qual música eu tira daquela lista para incluir esta. Caso alguém queira opinar a respeito, sintam-se à vontade, como sempre. Ah, pretendo que o meu próximo post verse sobre terríveis versões de lendas ou personagens de ficção, ou então sobre os melhores clips que já vi. Bueno, abração a todos.

Top Five Songs I Heard in 2004

The top five things I like to talk about...

Em primeiro lugar, tenho de admitir que estou surpreso e feliz com a quantidade de comentários a um post tão despretensioso como o meu primeiro. Bom, a surpresa se desfaz um pouco quando me dou conta de que avisei da existência deste blog para todos na minha lista de amigos no orkut, e alguns deles se manifestaram. Enfim, feliz pela quantidade e qualidade dos comentários, voltando para casa do futebol numa outra lista, um pouco mais relevante e que pode gerar alguma discussão. Então lá vai:

Top Five Songs I Heard in 2004:

1 - "Somewhere Only We Know", Keane: ouvi essa música pela primeira vez num cd que o MOX me emprestou e ela inaugurava o disco da banda, que do início ao fim é perfeito e irretocável. Considero essa música minha favorita da banda por que durante um bom tempo ouvi o disco antes de dormir, mas como quase sempre estava com muito sono, tinha tempo de ouvir apenas a primeira antes de capotar na cama. Logo, era como se toda noite ela ficasse no repeat, e eu nunca me cansava de ouvi-la, nem mesmo hoje. Enfim, uma música fantástica de uma das melhores bandas que vi surgir nos últimos anos, e recomendo a todos que a ouçam (MOX, valeu mesmo pela dica);

2 - "Take Me Out", Franz Ferdinand: essa aí, curiosamente, eu conheci do rádio quando os caras da Pop Rock recomendaram o disco dizendo que era muito bom e tal, mas tinha minhas suspeitas. Quando ouvi essa música pela primeira vez achei que fosse Strokes, pelo início dela. Mas daí, muda a batida, de uma hora pra outra, e se torna uma música totalmente diferente. Ah, ganhei o cd da banda de aniversário (mais uma vez, valeu, MOX, estou em dívida contigo, tchê), e já ouvi bem, mas a minha preferida ainda é "Take Me Out";

3 - "O Vencedor", Los Hermanos: esse caras conseguiram se superar depois de "O Bloco do Eu Sozinho" e lançaram um baita disco com "Ventura", que abre com "Samba A Dois", mas ainda acho "O Vencedor" a melhor, bem ao estilo dos caras, com uma baita letra, uma melodia de sopro matadora e um clima que levanta a galera, não sendo nenhuma surpresa pra mim ter sido a escolhida pelos caras para abrir o show deles no Araújo Vianna (dos melhores shows que já vi, por sinal). Enfim, uma ótima música da melhor banda brasileira da atualidade;

4 - "Seven Nation Army", White Stripes: na real, no início ficava em dúvida sobre qual banda tocava essa música, se era o White Stripes ou o Audioslave. Aliás, tem uma versao ao vivo dessa música que toca no rádio que eu tenho quase certeza ser do Audioslave, mas precisaria confirmar isso com alguém. Mas, de qualquer maneira, essa música mata a pau, minimalista e pauleira, mostrando que essa banda pode fazer um disco tão quanto bom o "White Blood Cells", e apenas com dois integrantes! É uma que tenho de baixar urgentemente em MP3, lembrem-me disso;

5 - "Fico Assim Sem Você", Adriana Calcanhoto: essa é pra gerar polêmica!!! Sei que essa música é do Claudinho & Buchecha, que é de sentimentalismo brega ou seja lá o que for, mas é o tipo de música que todos considerariam fofa (sim, eu a considero assim...). Tomando emprestada uma expressão que o MOX usou para falar da versão de "Cherish" do Renato Russo (nunca foste tão citado em um blog, hein, guri?), a Adriana Calcanhoto conserta a música deles, sem tirar dela a simplicidade e adicionando a delicadeza e suavidade sua voz, que são essenciais para o elemento "fofura" (hehe, que gay) saltar aos ouvidos na música. Por essas razões, coloco tal música entre as melhores qua já ouvi neste ano que em breve finda.

Então, aqui está, mais uma lista para ser discutida, elogiada, xingada, enfim, uma lista minha pra vocês. Prometo na próxima tentar falar sobre política! Mas eu me conheço, vou acabar falando sobre cinema... De qualquer maneira, sintam-se mais uma vez à vontade para comentar como quiserem. Abração aos amigos!